VIEIRA . Funções e
papéis da tecnologia, Gestão escolar e
tecnologia. Disponível em: http://moodle.mec.gov.br/unb/course/view.php?id=8
Resumo
O
texto discuti como a tecnologia pode ser um grande facilitador na gestão
escolar. O autor ressalta a importância de não confundir termos diferenciando o
conceito de dados, informação e conhecimento. Apresenta os passos de como dados
podem se transformar em informação que por sua vez somente com o envolvimento humano
é capaz de gerar o conhecimento. Refletindo assim a notável importância que o
sujeito possui com suas experiências, inferências e pensamentos, na interação
com a tecnologia.
2)
Citações principais do texto:
“Conhecimento
não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados. A confusão entre
dado, informação e conhecimento gera enormes gastos de tempo e dinheiro em
projetos que nem sempre são adequados para uma certa instituição. O sucesso ou
o fracasso organizacional depende, muitas vezes, em saber de quais deles
precisamos, com quais contamos e o que podemos fazer com cada um. Por isso,
embora possa parecer que essas diferenças sejam claras vamos analisar as
distinções entre elas. (...)Os dados são conjuntos de fatos distintos e
objetivos, relativos a eventos” (p.1)
“Para que dados transformem-se em informações,
é preciso que se acrescente significado.” (p.2)
“Computadores
podem ser grandes aliados dos gestores na transformação de dados em
informações. No entanto, raramente podem ajudá-los no que se refere ao contexto
que permite dar um sentido aos dados; ficam também para nós a função de definir
os aspectos relativos à categorização, ao cálculo e à condensação dos dados.”
(p.3)
“(...)
para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações sobre
as informações disponíveis em um dado momento e contexto. As ações criadoras de
conhecimento — comparação entre informações, conexões entre informações e
outros conhecimentos, conversação — são realizadas por seres humanos,
individualmente e nas interações que eles estabelecem com os demais. Embora
obtenhamos dados a partir de registros e informações, de mensagens, os
conhecimentos têm origem em indivíduos.” (p.5)
“A
criação de ambientes informatizados na organização para apoio à gestão do
conhecimento deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de
informação e a cultura de colaboração existente. (...) A implementação de um
sistema de organização e disseminação de informações na escola torna-se bem
mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar.” (p.6)
“Conforme foi analisado anteriormente, a
produção de uma informação, a partir de dados, envolve uma clara intenção
daquele que produz a informação. Quando um sistema é implementado em culturas
organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são
organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações
que resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso
aponta para a necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos
pretendidos pela organização.” (p.8)
3) Comentários:
A
partir das colocações do autor podemos verificar que a tecnologia por si só não
faz sentido, se não houver indivíduos que organizem e gerenciem os sistemas com
objetivos claros. Somente coletar e ordenar dados não é o suficiente se o mesmo
não se transforma em um ponto de partida para interferir na realidade escolar e
produzir novos conhecimentos.
As
tecnologias não podem estar na escola de maneira isolada do contexto, sem estar
envolvida no Projeto Político Pedagógico, com a comunidade escolar em sua
totalidade. E para que isso aconteça é necessário que haja estudo por parte das
lideranças que desejam implementar novas tecnologias na organização.
4) Questionamento:
Como
instigar a necessidade de novas tecnologias dentro de uma escola em que a
própria gestão é resistente a inovações?
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