domingo, 14 de julho de 2013
domingo, 7 de julho de 2013
Fichamento texto 6
ALMEIDA, B.
Gestão de tecnologias na escola, Gestão
escolar e tecnologia. Disponível em: http://moodle.mec.gov.br/unb/file.php/8/Professor_Pedro/_Texto_6_Almeida_Beth_-Gesta_o_de_tecnologias_na_escola.pdf. 2002
Resumo
O
autor faz um pequeno histórico do objetivo primordial das TIC, como apenas
administrativa e que evoluiu até chegar a sala de aula interligado aos
conteúdos trabalhados. Além disso destaca a possibilidade de seu uso com a criação
de comunidades colaborativas, com um olhar positivo, ressaltando a melhora na
comunicação entre a comunidade escolar. Pontua a necessidade de uma formação
continuada dos profissionais da educação, citando como exemplo o curso
oferecido pelo ProInfo em parcerias com algumas universidades, que visa o
aperfeiçoamento e capacitação de diretores e coordenadores, de forma semipresencial,
favorecendo tanto seu conhecimento de como lidar com a tecnologia, como seu uso
prático na resolução de problemas na escola por meio das TIC.
2) Citações principais do
texto:
“(...)
o uso das tecnologias de informação e comunicação - TIC na escola,
principalmente com o acesso à Internet (2), contribui para expandir o acesso à
informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades
colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas
relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais
tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com outros espaços
produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em
seu interior.” (p.1)
“O fator primordial para a
criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagem, intercâmbio e
colaboração é a qualidade da interação, quer presencial ou a distância, cuja
criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do
educador.” (p.2)
“(...) As mudanças se
estendem aos diferentes aspectos envolvidos com a gestão do espaço e do tempo
escolar, com a esfera administrativa e pedagógica. Daí a importância da
formação de todos os profissionais que atuam na escola, fortalecendo o papel da
direção na gestão das TIC e na busca de condições para o seu uso no processo de
ensino e de aprendizagem.”(p.4)
“Em um ambiente virtual de
aprendizagem, cada pessoa tem a oportunidade de percorrer distintos caminhos,
os nós e as conexões existentes entre informações, textos e imagens; criar
novas conexões, ligar contextos, mídias e recursos. Cada nó representa um
espaço de referência e interação que pode ser visitado, explorado, trabalhado,
não caracterizando local de visita obrigatória.”(p.6)
“O uso das TIC na gestão
escolar permite: registrar e atualizar instantaneamente a sua documentação;
criar um sistema de acompanhamento e participação da comunidade interna e
externa à escola por meio de ambientes virtuais; definir metodologias de
avaliação adequadas e compatíveis com critérios democráticos e participativos;
trocar informações e experiências com a comunidade, identificando talentos e
potencialidades que possam contribuir com a evolução conjunta de problemáticas
tanto da escola como da comunidade; discutir e tomar decisões compartilhadas.”
(p.7)
3) Comentários (parecer e
crítica):
Ambientes virtuais, também chamados
redes colaborativas de aprendizagem, ajudam aos participantes a trocar
experiências, informações, entender problemas e procurar meios para enfrentá-los.
Mas para que isso funcione é essencial que os profissionais de educação tenham
formação e conhecimento sobre como usar as tecnologias da informação e
comunicação.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Fichamento texto 2
VIEIRA . Funções e
papéis da tecnologia, Gestão escolar e
tecnologia. Disponível em: http://moodle.mec.gov.br/unb/course/view.php?id=8
Resumo
O
texto discuti como a tecnologia pode ser um grande facilitador na gestão
escolar. O autor ressalta a importância de não confundir termos diferenciando o
conceito de dados, informação e conhecimento. Apresenta os passos de como dados
podem se transformar em informação que por sua vez somente com o envolvimento humano
é capaz de gerar o conhecimento. Refletindo assim a notável importância que o
sujeito possui com suas experiências, inferências e pensamentos, na interação
com a tecnologia.
2)
Citações principais do texto:
“Conhecimento
não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados. A confusão entre
dado, informação e conhecimento gera enormes gastos de tempo e dinheiro em
projetos que nem sempre são adequados para uma certa instituição. O sucesso ou
o fracasso organizacional depende, muitas vezes, em saber de quais deles
precisamos, com quais contamos e o que podemos fazer com cada um. Por isso,
embora possa parecer que essas diferenças sejam claras vamos analisar as
distinções entre elas. (...)Os dados são conjuntos de fatos distintos e
objetivos, relativos a eventos” (p.1)
“Para que dados transformem-se em informações,
é preciso que se acrescente significado.” (p.2)
“Computadores
podem ser grandes aliados dos gestores na transformação de dados em
informações. No entanto, raramente podem ajudá-los no que se refere ao contexto
que permite dar um sentido aos dados; ficam também para nós a função de definir
os aspectos relativos à categorização, ao cálculo e à condensação dos dados.”
(p.3)
“(...)
para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações sobre
as informações disponíveis em um dado momento e contexto. As ações criadoras de
conhecimento — comparação entre informações, conexões entre informações e
outros conhecimentos, conversação — são realizadas por seres humanos,
individualmente e nas interações que eles estabelecem com os demais. Embora
obtenhamos dados a partir de registros e informações, de mensagens, os
conhecimentos têm origem em indivíduos.” (p.5)
“A
criação de ambientes informatizados na organização para apoio à gestão do
conhecimento deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de
informação e a cultura de colaboração existente. (...) A implementação de um
sistema de organização e disseminação de informações na escola torna-se bem
mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar.” (p.6)
“Conforme foi analisado anteriormente, a
produção de uma informação, a partir de dados, envolve uma clara intenção
daquele que produz a informação. Quando um sistema é implementado em culturas
organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são
organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações
que resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso
aponta para a necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos
pretendidos pela organização.” (p.8)
3) Comentários:
A
partir das colocações do autor podemos verificar que a tecnologia por si só não
faz sentido, se não houver indivíduos que organizem e gerenciem os sistemas com
objetivos claros. Somente coletar e ordenar dados não é o suficiente se o mesmo
não se transforma em um ponto de partida para interferir na realidade escolar e
produzir novos conhecimentos.
As
tecnologias não podem estar na escola de maneira isolada do contexto, sem estar
envolvida no Projeto Político Pedagógico, com a comunidade escolar em sua
totalidade. E para que isso aconteça é necessário que haja estudo por parte das
lideranças que desejam implementar novas tecnologias na organização.
4) Questionamento:
Como
instigar a necessidade de novas tecnologias dentro de uma escola em que a
própria gestão é resistente a inovações?
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