domingo, 7 de julho de 2013

Fichamento texto 6

ALMEIDA, B. Gestão de tecnologias na escola, Gestão escolar e tecnologia. Disponível em:  http://moodle.mec.gov.br/unb/file.php/8/Professor_Pedro/_Texto_6_Almeida_Beth_-Gesta_o_de_tecnologias_na_escola.pdf. 2002

Resumo
O autor faz um pequeno histórico do objetivo primordial das TIC, como apenas administrativa e que evoluiu até chegar a sala de aula interligado aos conteúdos trabalhados. Além disso destaca a possibilidade de seu uso com a criação de comunidades colaborativas, com um olhar positivo, ressaltando a melhora na comunicação entre a comunidade escolar. Pontua a necessidade de uma formação continuada dos profissionais da educação, citando como exemplo o curso oferecido pelo ProInfo em parcerias com algumas universidades, que visa o aperfeiçoamento e capacitação de diretores e coordenadores, de forma semipresencial, favorecendo tanto seu conhecimento de como lidar com a tecnologia, como seu uso prático na resolução de problemas na escola por meio das TIC.

2) Citações principais do texto:

“(...) o uso das tecnologias de informação e comunicação - TIC na escola, principalmente com o acesso à Internet (2), contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em seu interior.” (p.1)

“O fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagem, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, quer presencial ou a distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do educador.” (p.2)
“(...) As mudanças se estendem aos diferentes aspectos envolvidos com a gestão do espaço e do tempo escolar, com a esfera administrativa e pedagógica. Daí a importância da formação de todos os profissionais que atuam na escola, fortalecendo o papel da direção na gestão das TIC e na busca de condições para o seu uso no processo de ensino e de aprendizagem.”(p.4)

“Em um ambiente virtual de aprendizagem, cada pessoa tem a oportunidade de percorrer distintos caminhos, os nós e as conexões existentes entre informações, textos e imagens; criar novas conexões, ligar contextos, mídias e recursos. Cada nó representa um espaço de referência e interação que pode ser visitado, explorado, trabalhado, não caracterizando local de visita obrigatória.”(p.6)

“O uso das TIC na gestão escolar permite: registrar e atualizar instantaneamente a sua documentação; criar um sistema de acompanhamento e participação da comunidade interna e externa à escola por meio de ambientes virtuais; definir metodologias de avaliação adequadas e compatíveis com critérios democráticos e participativos; trocar informações e experiências com a comunidade, identificando talentos e potencialidades que possam contribuir com a evolução conjunta de problemáticas tanto da escola como da comunidade; discutir e tomar decisões compartilhadas.” (p.7)

3) Comentários (parecer e crítica):

Ambientes virtuais, também chamados redes colaborativas de aprendizagem, ajudam aos participantes a trocar experiências, informações, entender problemas e procurar meios para enfrentá-los. Mas para que isso funcione é essencial que os profissionais de educação tenham formação e conhecimento sobre como usar as tecnologias da informação e comunicação.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Fichamento texto 2

VIEIRA . Funções e papéis da tecnologia, Gestão escolar e tecnologia. Disponível em: http://moodle.mec.gov.br/unb/course/view.php?id=8
Resumo
O texto discuti como a tecnologia pode ser um grande facilitador na gestão escolar. O autor ressalta a importância de não confundir termos diferenciando o conceito de dados, informação e conhecimento. Apresenta os passos de como dados podem se transformar em informação que por sua vez somente com o envolvimento humano é capaz de gerar o conhecimento. Refletindo assim a notável importância que o sujeito possui com suas experiências, inferências e pensamentos, na interação com a tecnologia.

2) Citações principais do texto:
“Conhecimento não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados. A confusão entre dado, informação e conhecimento gera enormes gastos de tempo e dinheiro em projetos que nem sempre são adequados para uma certa instituição. O sucesso ou o fracasso organizacional depende, muitas vezes, em saber de quais deles precisamos, com quais contamos e o que podemos fazer com cada um. Por isso, embora possa parecer que essas diferenças sejam claras vamos analisar as distinções entre elas. (...)Os dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos” (p.1)
 “Para que dados transformem-se em informações, é preciso que se acrescente significado.” (p.2)
“Computadores podem ser grandes aliados dos gestores na transformação de dados em informações. No entanto, raramente podem ajudá-los no que se refere ao contexto que permite dar um sentido aos dados; ficam também para nós a função de definir os aspectos relativos à categorização, ao cálculo e à condensação dos dados.” (p.3)
“(...) para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações sobre as informações disponíveis em um dado momento e contexto. As ações criadoras de conhecimento — comparação entre informações, conexões entre informações e outros conhecimentos, conversação — são realizadas por seres humanos, individualmente e nas interações que eles estabelecem com os demais. Embora obtenhamos dados a partir de registros e informações, de mensagens, os conhecimentos têm origem em indivíduos.” (p.5)

“A criação de ambientes informatizados na organização para apoio à gestão do conhecimento deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de informação e a cultura de colaboração existente. (...) A implementação de um sistema de organização e disseminação de informações na escola torna-se bem mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar.” (p.6)
“Conforme foi analisado anteriormente, a produção de uma informação, a partir de dados, envolve uma clara intenção daquele que produz a informação. Quando um sistema é implementado em culturas organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações que resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso aponta para a necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos pretendidos pela organização.” (p.8)

3) Comentários:
A partir das colocações do autor podemos verificar que a tecnologia por si só não faz sentido, se não houver indivíduos que organizem e gerenciem os sistemas com objetivos claros. Somente coletar e ordenar dados não é o suficiente se o mesmo não se transforma em um ponto de partida para interferir na realidade escolar e produzir novos conhecimentos.
As tecnologias não podem estar na escola de maneira isolada do contexto, sem estar envolvida no Projeto Político Pedagógico, com a comunidade escolar em sua totalidade. E para que isso aconteça é necessário que haja estudo por parte das lideranças que desejam implementar novas tecnologias na organização.
4) Questionamento:

Como instigar a necessidade de novas tecnologias dentro de uma escola em que a própria gestão é resistente a inovações?